O julgamento militar do soldado Bradley Manning pelos vazamentos ao site Wikileaks esteve submetido a estritas medidas de controle a jornalistas, tanto no acesso à informação como na transmissão das sessões, que aconteceram na base de Fort Meade (Maryland).
A paciência se esgotou na quinta-feira passada, por causa do maior número de jornalistas cobrindo a reta final do julgamento, quando os militares decidiram vigiar com dois guardas armados que olhavam acima do ombro as telas dos repórteres a cada cinco minutos.
Especialmente na última semana, os jornalistas foram examinados com scanners. Telefones celulares, cartões de internet e todo tipo de dispositivo de gravação foram proibidos na sala de imprensa, que recebia as imagens do circuito fechado de televisão do tribunal.
Como disse a jornalista independente Alexa O'Brien, que assistiu todos os dias ao processo contra Manning, "se este julgamento tivesse sido televisionado, se pudessem ver quão sincero é Bradley Manning e seu caráter, a opinião pública sobre este caso mudaria dramaticamente".
Leia mais: Yahoo / EFE
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