Joseph Ratzinger ("Papa Bento 16") anuncia renúncia

Em abril de 2005, logo após a confirmação do cardeal Joseph Ratzinger como novo papa, o teólogo brasileiro Leonardo Boff anunciava que tinha recebido a notícia com “perplexidade”.

“Recebi com perplexidade e surpresa porque uma Igreja conservadora chamou o guardião do conservadorismo para o papado”, afirmou Boff. “Como cristão, a gente acolhe, a gente respeita, mas ficamos cheios de preocupações pela imagem da Igreja no mundo.”

Novos fatos contra o Vaticano elevam a pressão sobre o Papa Bento 16; uma renúncia é possível?
Peter Wensierski, na revista alemã Der Spiegel, em março de 2010:

"O lema da Igreja sempre pareceu ser “os culpados em primeiro lugar”. Eles foram bem cuidados – as vítimas, entretanto, foram deixadas à própria sorte.

Desde 1982 Ratzinger foi responsável por aquela parte do Vaticano que lida com casos de abuso sexual. Quem, se não ele, foi responsável pelo caminho da Igreja?"

"Quando é hora de um papa renunciar? Margaret Kässmann, ex-líder da Igreja Protestante na Alemanha, renunciou em fevereiro, depois de decidir que não possuía mais a autoridade moral necessária para seu cargo depois de ter sido pega dirigindo embriagada. Mas quanta autoridade o papa Bento 16 ainda tem?

Ultimamente, o que restou dela tem desaparecido quase que diariamente. Cada novo detalhe sobre o papel que ele teve na forma como sua igreja lidou com os episódios de abuso sexual a desgasta ainda mais."

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