Intestino, o segundo cérebro

O homem, durante seu processo de evolução, desenvolveu dois cérebros: um na cabeça (que lhe permitia encontrar meios de sobrevivência e garantir a reprodução da espécie) e o intestino, que ficaria responsável pelos processos vitais de digerir e absorver alimentos, dizem as teorias científicas.

O sistema nervoso entérico é formado por uma série de camadas de células nervosas localizadas nas paredes do tubo intestinal e contém cerca de 100 milhões de neurônios. Nesse sistema estão presentes todos os tipos de neurotransmissores - substâncias químicas que transmitem os impulsos nervosos entre os neurônios e os nervos - que existem no encéfalo craniano, como a serotonina, cuja maior concentração se encontra justamente na região intestinal.
Esse cérebro estomacal tem uma conexão direta com o cérebro de verdade, e determina, ele também, em certa medida, o estado mental da pessoa.
De acordo com estudo de cientistas canadenses, a flora intestinal também se relaciona com a conduta e a memória: as bactérias que formam a flora intestinal seriam capazes de se comunicar com o cérebro.

Noventa por cento da serotonina, substância responsável pela nossa sensação de bem-estar, é produzida pelos intestinos. Quem afirma é o Dr. Hélion Póvoa, um dos maiores especialistas na área de nutrição e bioquímica do país. “O intestino é o segundo cérebro”, diz ele. Segundo Póvoa, quem cuida do sistema gastrintestinal melhora sua qualidade de vida. “A alegria e a inteligência emocional, de que tanto precisamos para viver bem, começam realmente a partir do intestino. Por isso, só nos resta garantir a esse órgão matérias-primas de primeira qualidade, o que conseguimos com uma alimentação saudável. Ele, inteligentemente, se encarregará de garantir nossa saúde e nossa felicidade“ esclarece Hélion Póvoa, um dos maiores especialistas na área de nutrição e bioquímica do país, em seu livro O Cérebro Desconhecido.

Síndrome da fadiga crônica
"Agora, nós sabemos o que é essa doença e que ela é causada por mudanças na flora intestinal. Porém, foi um longo mistério, que teve duração de duas décadas", diz o professor Kenny De Meirleir, da Universidade Vrije de Bruxelas, na Bélgica

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